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Fotografia Camdiluv |
Quando se trata do nosso bem estar, você deve sempre está em
primeiro lugar, não que tenha que ser egotista, que tudo tenha que está sujeito
a você.
Sabemos que há mais de cem bilhões de galáxias. Algumas
contêm milhões de estrelas e planetas. O universo é enorme e cheio de enigmas.
Todavia, a vida que pulsa dentro de nós é o maior espetáculo da existência.
O grande desafio da ciência não é conhecer os mistérios do
mundo em que estamos, mais o segredo do mundo que somos.
Quem somos nós? Por que pensamos e sofremos pelos problemas
do amanhã, se o amanhã inexiste? Por que nos angustiamos pelo passado e o
remoemos, se ele não pode retornar? Como criamos a consciência de que somos um
ser único no teatro da vida? A vida é um grande espetáculo. Só não consegue
homenageá-la quem nunca penetrou no próprio ser e percebeu como é fantástica a
construção da sua inteligência.
Apesar de a vida humana ser belíssima, ela é muito breve. Se
não ficarmos atentos, a meninice e a velhice se encontram com muita rapidez e,
quando nos dermos conta, estaremos prestes a nos tornar uma pagina na História.
Você tem consciência da brevidade da vida? Tal consciência o
estimula a buscar a sabedoria e investir em qualidade de vida? Se estimula,
suas derrotas se tornarão adubo para a sua vitória e suas falhas irrigarão sua
capacidade de aprender. Desse modo, você se tornara um profissional mais eficiente,
um amigo mais compreensivo, um pai mais presente, uma mãe mais amorosa, um
jovem mais inteligente.
Soa estranho, mas o homem e a mulher modernos vivem frequentemente
uma grande solidão. Falam com todos ao redor, mas raramente falam com eles
mesmos. Estão conectadas 24 horas as
redes sociais, mas não se conecta com seu coração. Você pode aceitar que muitas
pessoas que o cercam estejam distantes de você, mas jamais pode aceitar ser um
estranho para si mesmo.
Dr. Augusto J. Cury